quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Ladrões de pautas

Eu já postei, aqui no blog, um texto falando das coisas boas da profissão. Agora é hora de falar de algo muito chato e que, comigo, já aconteceu mais de uma vez.

Imagine que vc é um assessor de imprensa e que, deparado com um acontecimento que não tem nada de extraordinário, é obrigado a transformá-lo numa pauta super interessante para os jornalistas. Pois bem... Quem está na profissão sabe: isso é praticamente via de regra para nós.

Transformar uma nova aula de yoga de uma academia em algo mega novo, um curso profissionalizante na última novidade do mercado, um novo programa de intercâmbio numa atividade necessária para quem quer ser um bom profissinal... Assessores são, além de tudo, mágicos! Mestres da transformação...

Por duas vezes tive a sorte de conseguir fazer transformações brilhantes. Tive muitas vitórias com elas e duas grandes decepções!

A primeira foi com uma pauta sobre dor crônica e a segunda, a mesma que me fez conversar com as senhorinhas tão lindas para a matéria do JB.

Bem, a primeira decepção foi com um programa de TV aberta. Ao ligar para fazer o follow com a produtora ela me disse que tinha gostado muito da sugestão e da idéia, mas que iria produzir a matéria em Curitiba e que não usaria o cliente da assessoria.

Como assim???

A segunda decepção aconteceu há apenas uns 10 minutos. Consegui pautar o curso para cuidadores - que vai acontecer aqui no RIO!!! - num bom canal da TV fechada. Hoje a produtora de lá me ligou querendo produzir a matéria em SP!!! Querendo - pasmem!! - uma indicação minha de alguma instituição por lá que dê um curso parecido, para que, assim, eles possam fazer a matéria.

Eu mereço???

Então eu faço a mágica e outro coelho sai da cartola???

Na boa, eu adoro a minha profissão, mas do mesmo jeito que um médico não deve gostar de levar um vômito de um paciente na cara, é muito chato quando aparecem esses "ladrões de pauta" que usurpam a tua idéia e nem sequer te alegram usando o teu cliente...

Revolta total nesse momento!

Beijos, Ju

Tudo vale como gancho

É engraçado como, depois de a gente se criar na profissão - ou no meu caso, estar em criação -, é possível perceber qual matéria foi indicada por um assessor de imprensa e qual foi feita pelo jornalista de forma espontânea.

Nessa loucura em que nós, assessores, vivemos, qualquer notinha pode servir de gancho para uma sugestão de pauta sobre algum cliente. É impossível ler um jornal, um site, ver um programa de TV e não imaginar se tal cliente não poderia entrar aqui ou ali...

Sem percebermos, nossa visão de telespectador ou leitor vai virando uma visão critica e investigativa. Tudo pode ser notícia, desde que vc encontre o gancho certo!

E vejam, em uma matéria do site de notícias da Record, R7, até o Big Brother Brasil tem ajudado alguns dos nossos companheiros de profissão:


Mancha no buço da ex-BBB Morango tem prevenção e cura, diz dermatologista
Entenda a causa da pigmentação dessa área e conheça métodos eficazes para removê-la


Nadia Heisler, do R7

Foto por Frederico Rozario/TV Globo



O "bigodinho" de Angélica virou polêmica em todo o BrasilDepois de muita polêmica sobre o “bigodinho” da mais recente eliminada do BBB 10, Angélica, mais conhecida como Morango, tudo foi finalmente esclarecido.

De acordo com Morango, o grande problema, ao contrário do que muitos pensavam, não é a falta de depilação na área do buço, mas sim as manchinhas escuras da região acima dos lábios, que causam essa impressão. Como a ex-participante do BBB 10 é bem clarinha, o “defeitinho” fica ainda mais visível.

O grande problema é que Morango não é a única que sofre com isso. De acordo com a dermatologista Shirlei Borelli, essas manchinhas são denominadas melasmas e são decorrentes da ação do sol junto a uma predisposição genética. Segundo a dermatologista Juliana Mácea, outros fatores também podem desencadear os melasmas, tais como as disfunções hormonais, a gravidez - fase na qual a mulher deve redobrar a atenção com os cuidados com a pele - e o uso de anticoncepcionais orais, dependendo da pessoa.

Prevenir

Ao fazer depilação, os cuidados devem ser redobrados.

De acordo com Shirlei, “isso pode irritar a pele e, assim, ficar exposto ao sol sem proteção adequada pode fazer com que a região escureça ou fique pigmentada”.

Por isso, é imprescindível usar filtro solar todos os dias, mesmo quando não há sol. É igualmente importante repassar o produto de duas em duas horas. Escolha um filtro solar de fator mínimo de 25, para o dia a dia, e acima de 40, quando a exposição ao sol for mais intensa.
Para não correr o risco de ficar com a pele desidratada ou oleosa demais, vá ao dermatologista e peça que ele recomende um protetor solar específico para seu tipo de pele. Segundo Shirlei, existe uma opção de depilação para quem tem predisposição a desenvolver manchas na pele.

- O laser apropriado para depilação, com energia adequada (que depende da pele e da cor e do tipo de pelo de cada um) e utilizado com o método correto (que deve ser decidido pelo médico experiente) é um modo muito eficaz de retirar pelos sem risco de deixar a pele pigmentada porque não causa irritação, como a cera faz em algumas pessoas.

É importante esclarecer que os melasmas não tendem a melhorar com o tempo. Segundo Juliana, elas podem desaparecer apenas nos casos de gestantes (algum tempo depois do parto) e mulheres que já estão na menopausa.

Remediar

As pessoas que já possuem a região do buço mais escura, podem procurar por tratamentos alternativos feitos por dermatologistas especializados. Segundo Shirlei, esses tipos de manchas podem ser tratados com luz intensa pulsada (um tipo de tratamento feito com consultório dermatológico), peelings clareadores (ideais para remoção de manchas, que associam ácidos e ativos clareadores na composição) e até com laser fracionado (um procedimento relativamente novo, bastante eficiente para retirar manchas e para a recuperação da pele) que, de acordo com a especialista, é muito seguro. Shirlei ainda afirma que os produtos utilizados nesses tratamentos já estão bastante evoluídos, sendo desenvolvidos com base em muita pesquisa e tecnologia e, portanto, são pouco irritativos, causando pouca vermelhidão e descamação da pele. E por falar em tecnologia, Juliana cita o fraxel laser, um tratamento bastante moderno indicado para manchas mais resistentes.

- São necessárias de uma a três sessões com intervalo de quatro semanas e o procedimento é um pouco doloroso, feito com o uso de creme anestésico. O melhor procedimento para cada um depende de cada caso e cabe somente ao dermatologista fazer essa avaliação. Segundo Shirlei,"o tratamento depende da profundidade da lesão, da localização da mancha e também do tipo de pele e dos hábitos do paciente. O custo do tratamento das manchas também varia de acordo com o método escolhido e com o número de sessões necessárias".

Lembre-se de que, com qualquer tratamento, é fundamental o uso diário de filtro solar, pois o sol pode fazer a mancha voltar. Atenção: as peles mais morenas são as que requerem mais cuidados nesses tratamentos para manchas.

- Eventualmente há necessidade de preparação prévia e cuidados no pós-procedimento, pois são peles que possuem uma pigmentação bastante diferenciada e nem todas se saem bem com todos os tipos de tratamentos. Creminhos e afins Alguns cremes, que podem ser prescritos pelo dermatologista e feitos em farmácias de manipulação, ou até mesmo encontrados em farmácias comuns, também podem se tornar excelentes coadjuvantes no tratamento do melasma. Porém, de acordo com Shirlei, sozinhos eles não são suficientes para a obtenção de bons resultados. A dermatologista Juliana recomenda cremes a base ácido retinóico e hidroquinona, para serem aplicados à noite, mas sempre sob a orientação médica.

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Além de engraçada, essa maneira de procurarmos gancho em qualquer fato que tenha virado notícia, é também muito divertida!

A sacada do assessor de imprensa que viu no "bigodinho" da Morango uma oportunidade de inserir seu cliente, a dermatologista, numa sugestão de pauta foi, realmente, muito boa e criativa!

Palmas para nosso coleguinha de profissão!

Beijos, Jujuba

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Comunique-se, por favor!!!!!


Olha, há dias em que a paciência é um exercício contra o infarto. E uma ferramenta muito efetiva para esse mal. Ser assessora de imprensa tem seus momentos de glória, mas o estresse diário, causado sobretudo por jornalistas redatores, cansa a beleza. É muito chato enviar sugestões de pauta por email e ouvir que "não recebi. pode enviar de novo?". É claro que acontece. Mas, na maioria das vezes, ou ele apagou sem ler ou está com preguiça de procurar. Não sei o que é pior: não ser atendido por email e esperar eternamente uma resposta (para isso fazemos o follow) ou ligar mil vezes e receber recedaos da redação, como "ele está no almoço, em reunião, ocupado". Quer saber quando isso termina?!?!? Quando a sugestão é aceita e se torna notícia. Esta transforma desprezo em amor, cuidado, atenção. Faz nascer uma amizade de pura harmonia, meiguice e da cor do amor entre assessor e redator... Ai ai, não me lembro mais do motivo da constatação. Sem redatores, nossos clientes não apareceriam na mídia... Ou seja, não teríamos trabalho. Isto é, redator e assessor, mesmo que aos trancos e barrancos, se complementam. Hoje, nossos trabalho tem se tornado mais fundamental e eficiente que nunca para toda a cadeia da comunicação... que venham mais desafios, estresses, tempos! Superamos tudo isso e ganhamos a guerra!
bjokas, Milla

Tempo


Uma coisa que acho difícil de administrar é o tempo!
O tempo do cliente é incompatível com o tempo dos repórteres. Cliente quer sempre terminar uma reunião, um atendimento, um almoço, uma corrida... Para, bem depois e calmamente, conceder uma entrevista. Já o repórter, quando aceita a pauta (depois de muita insistência), quer tudo para ontem. Repórteres vivem o “ontem”, no máximo toleram o “agora”. Nossos clientes, amigos, queridos, querem sempre responder amanhã, no mínimo falam “daqui a pouco” e “rapidinho”, claro!.
E nós, assessores, ficamos no meio dessa animada e estressante batalha entre relógios. Eu te pergunto: Qual é o nosso tempo? O meio tempo, eu acho. Somos o elo entre a classe que paga o nosso suado salário e a classe dos coleguinhas, ess que nos ajuda pra caramba! Tenho que me conformar, pois nossa profissão não sobreviveria, acho que nem existiria, sem os jornalistas, os coleguinhas da redação, muito menos sem nossos amados clientes. Sei de uma coisa, o meu relógio está parado, vou lentamente, tem coisas que remediadas estão...

Enfim
Até o próximo post desesperado!
Aline

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Coisas boas da profissão

Pegando o gancho de vitórias, aí citado pela Milla, preciso compartilhar um experiência vivida ontem.

Acho que já falei aqui que estou divulgando um curso que começa na semana que vem. Bem, o curso é para cuidadores de idosos e eu usei o argumento, para vender a pauta, de como a população idosa do Brasil vem crescendo aceleradamente nos últimos anos. Em 2025 serão 32 milhões de velhinhos pelo Brasil. Tudo isso levanta uma questão importante: quem vai cuidar dos idosos que precisam de auxílio quando o país tiver mais velhos do que jovens?

Com a graça de Deus, o gancho parece estar dando certo. E o jornalista Antônio Puga, do JB Carreiras, gostou da pauta. Para ajudá-lo, precisei conversar com três idosinhos para que sirvam de personagem para a matéria dele.

Conversei com uma série de velhinhos na verdade, embora só três tenham ajudado para a matéria.

Gente, não tem nada mais legal do que você fazer entrevistas e aprender com elas. Nunca fui tão bem tratada por entrevistados e nunca me senti tão querida por eles. Conversei com uma senhora de 94 anos. Uma fofa, que me contou dos seus quase 50 anos de casada e das dificuldades da terceira idade. Conversei com também com uma senhora de 79 anos e que vive sozinha, depois da morte de uma filha e do marido. Conversei com uma vovó de 88 anos, que me tratou como se eu fosse sua neta...

Ser assessor é sofrido? É! O resultado demora para aparecer? Demora.

Mas encontrar jornalistas como a Antônio Puga, que são educados, gentis e amigos ou conversar com pessoas como a Dona Lucy, a Dona Hermínia ou a Dona Rená... Esse é um dos lados bons da profissão.

Leiam o JB Carreiras do dia 28. Vai estar estupendo! :)

Beijos, Ju


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Apimetando vitórias!




Hoje foi um dia tranquilo. Como assessora, queria ver o circo pegando fogo. Mas, por enquanto, estamos só pondo álcool no pão - para alguns clientes; outros pegam fogo diarimanete. Não recebi nenhum "me liga mais tarde", ou simplesmente o fim do telefonema sem que o outro jornalista escute a sugestão de pauta. Espero que 2010 seja como hoje: de vitórias. Sei que não há como ganhar todo dia. Entretanto, quem gosta de perder? Ser jornalista é isso mesmo: "administrar egos", lidar com mau humor, sorrir quando esatmos irritadas, insatisfeitas. Ou, ainda, vibrar ao telefone sem que o personagem ou o jornalista do veículo perceba. E matar um leão por dia. Por isso, nós (Camilla, Aline e Juliana) somos apimentadas. Nunca tão ingênuas. Sempre com malícias inteligentes (do bem), irriquietas,infelizes por fazer poucos clippings, irradiantes com a divulgação mdiática de nossos clientes. Querendo Sempre o sucesso! Que venha o aamanhã. O depois de amanhã, a rotina jornalística (Esta é amor antigo!), apimentada sempre!
bjkas, Milla

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Muita calma nessa hora

Ah, eu ofereci mesmo ajuda pra Aline. Eu tava, tipo, meeeega enrolada escrevendo uma pauta de um curso que começa na semana q vem, e claro, precisa ser super bem divulgado e sair nos melhores lugares possíveis até um dia antes de começar. Ou seja, eu tbm estava desesperada, mas sou mais tranquila do que a Aline e, qdo - sem pilates ou sem ser superzen - eu consegui respirar um pouquinho melhor, ofereci uma ajudinha para ela.

É claro, ela não aceitou toda a juda q eu ofereci, só um pouquinho... hehehehe

Em dado momento ela disse: Eu queria que meu dia de trabalho durasse 12 horas!

Tá amarrado!!!! Imagina isso?!?!?! Se com 8 a gente já precisa de 12, com 12 provavelmente precisaríamos de 16 e lá voltaríamos para a época em que os operários trabalhavam esse tempo todo! rsrsrsrsrsrs

Eu AMO minha profissão, mas nem se meu emprego fosse dormir ou ir à praia eu iria querer mais horas de trabalho.

É simples: Eu trabalho pra viver e não o contrário!

Acho que tudo dura qto tempo tem q durar, né?

Trabalhar até mais tarde, de vez em quando, é necessário e até saudável. Maaaas, DE VEZ EM QDO, claro! rsrsrsrs

Aliás, seria dificil aguentar 12 horas de coleguinhas simpáticos como um que me atendeu ontem e respondeu a todas as minhas perguntas com: É...; Sim...; Não...; Tchau... rsrsrsrs

Beijos, Ju

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Hoje é quinta feira, a primeira depois do carnaval. Estou vivendo mais um daqueles dias em que o assessor de imprensa deseja ter um dia de trabalho de 15 horas!!!
Muito trabalho. Todos os veículos resolveram aceitar as pautas e querem tudo... para ontem, claro!
Eu sou ansiosa por natureza, daquelas que, mesmo sem motivos, rói as unhas todinhas. Então, imaginem como estou enlouquecendo. Acho que as pessoas no escritório me acham doida. a Juliana já se ofereceu umas três vezes para me ajudar. Sou digna de pena, eu acho. Sou uma desesperada incorrigível.
Diante de um impasse aqui, meu chefe, que é um dos mais calmos do mundo, responde ao meu email desesperado com a seguinte frase: “Aline, estamos em carnaval. Acontece...”
O que? Como assim “acontece”?
Preciso me acalmar. rs
Minha tia faz pilates há 7 anos, é total-zen e cuida direitinho da respiração.
Me ensinou que precisamos prestar atenção em como o ar entra e sai do nosso corpo. Segundo ela, isso acalma, relaxa, desestressa.
O problema é que estou sem tempo para respirar!
Alguém tem outra solução para minha ansiedade?!
Até
Aline Kelmer

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Verso e Prosa

Juliana em verso:

Sempre quis ser jornalista.
Nada desse negócio de ser atriz, modelo ou paquita...
Gostava mesmo era de escrever
Deixava pra depois a brincadeira de esconder.

Os heróis das minhas amigas?
Xuxa, She-ra, Bruce Wane...
Os meus? Adivinha!
Clark Kent e Lois Lane!

Depois na adolescência,
com suas mudanças e incertezas,
Mudou meu corpo e coração
Mas não a minha vocação.

E alguns anos mais tarde,
quando todos só querem se graduar,
Encontrar sua missão,
Percebi que queria mais
Queria o dom da comunicação.

******
Juliana em prosa:

Eu sempre disse que ia ser jornalista. Desde que me entendo por gente. Meus pais perguntavam o que eu seria qdo crescesse e eu dizia: jornalista e mãe.

Bem, a ideia de ser mãe está um pouco afastada, mas virar jornalista foi um curso normal de minha vida.

Embora não tenha saudades do período universitário, tenho certeza de que fiz a faculdade certa.

Engraçado como, na vida, escolhemos caminhos que nos levam para onde jamais pensamos chegar.

Entrei na faculdade com a ideia fixa de ser "a nova Glória Maria". Cheguei a estagiar no estúdio de TV da UniverCidade e depois na produtora Publytape. Foram duas experiências completamente diferentes e fundamentais para que eu chegasse a assessora de imprensa.

Comecei nesse ramo sendo estagiária do setor de comunicação do INPI, onde fui contratada logo depois de me formar. AMEI de todo o meu coração trabalhar naquele lugar. Os amigos que fiz lá sei que os levarei para a vida toda.

Depois do INPI, entrei na Trevo, ou Trevinho, como chama a Eilien. Vou fazer um ano já e posso dizer... ô lugar bom de trabalhar.

Não me lembro de ter reparado no rádio ligado, mas me lembro de ir imediatamente com a cara do Márcio e da Sylvia. Talvez por isso a entrevista tenha corrido tão bem.

Ainda estou aprendendo os truques para ser uma boa assessora de imprensa. Ainda me choco com alguns foras e fico nervosa quando um jornalista liga pedindo 1001 informações.

Mas vou tentando unir meu lado em verso com meu lado em prosa... quem sabe não dá certo e eu acabo inventando uma nova maneira de fazer assessoria?


Beijos, Ju

Ser assessora de imprensa não era o que eu queria ser quando, em 2003, decidi entrar para a faculdade de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo. Mas os estágios que pintaram foram me levando por esse caminho. Comecei em grande estilo: estagiária do Museu Nacional de Belas Artes, na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro. Êita! Que saudade que bateu daquele lugar agora. Nem digo que era trabalho, era terapia. Entre uma sugestão de pauta aqui, uma gravação para a TV Globo ali, de repente, ecoava pelos corredores um sonzinho gostoso: era alguém tocando piano, lá no café. Cada dia era um desconhecido diferente, mas todos com uma característica em comum: dedos de fada. Eu não entendo nada de música profissionalmente, mas amo acordes, melodias, letras, agudos, graves, violão, violino, piano...

Não dá para falar de todos os lugares dos quais fui estagiária. Meu apelido na faculdade, "rainha dos estágios", já explica o porquê. Passaria horas escrevendo, escrevendo e isso aqui deixaria de ser um blog e passaria a extenso currículo de Aline Kelmer.

Hoje trabalho na Trevo Efervescência Comunicativa, Trevinho para os íntimos, como eu. Aqui é o segundo melhor lugar que já trabalhei na vida. O primeiro foi o Museu (apesar de eu ter dito que era terapia não trabalho, eu tinha muito o que fazer viu gente). No dia da minha entrevista aqui na Trevo, eu entrei no escritório e a primeira coisa que reparei foi no rádio, que estava ligado na JB FM. Pensei “Quero muito trabalhar aqui!” Meus chefes são pessoas inteligentes, engraçadas, educadas. Marcio e Sylvia são grandes profissionais, maestros que regem essa orquestra com perfeição. E seus corações são daqueles que não cabem direito no peito, tamanhos GG sabe?

Neste exato momento, posso ouvir daqui a voz rouquinha da Cyndi Lauper cantarolando “But I see your true colors, shining through”.
Não escolhi minha profissão, fui escolhida por ela. E sou muito feliz, a vida estava certa, mais uma vez!
As sugestões de pauta estão fervilhando aqui em minha cabecinha!
Para começo de conversa está bom d+ não está?
Vai uma pautinha aí?!
;-)

Follow Upimentadas

Levar um passa-fora, desligarem o telefone na nossa cara, repetir a mesma introdução inúmeras vezes ao dia (Alô, aqui é a fulana, da assessoria 'X', vc recebeu a sugestão que te mandei?) e ouvir a mesma resposta 10 vezes (não, vc pode me reenviar?)...

Ou ainda às 18h de uma sexta-feira, receber aquela ligação de um jornalista que vc passou a semana tooooda esperando, de um meeeega jornal super importante, pedindo personagem, especialista e foto para ontem...

As peripécias, aventuras e desventuras da maravilhosa (e sofrida) vida dos assessores de imprensa serão o principal assunto desse novo blog.

Esperamos que todos se divirtam como nós!