quinta-feira, 22 de abril de 2010

No último post, falei de tudo que podia dar errado durante uma divulgação.

Bem, fui injusta e precipitada, porque, no final das contas, nem tudo saiu tão errado na divulgação que estava fazendo.

A primeira chateação que eu citei, foi a de um imprevisto que acabou impedindo que a jornalista do Rio entrevistasse nosso cliente, que estava vindo do exterior.

Aos trancos e barrancos, tudo deu foi muito certo nessa história. Afinal, a jornalista conseguiu entrevistar o cliente, a nota (notão!!) saiu ontem no jornal e, para melhorar mais ainda, com uma foto ótima dele.

Cliente satisfeito, jornalista satisfeita e eu (não que isso importe...) muito, muito satisfeita!

Em SP não rolou mesmo, mas tudo bem, não perdemos todos os ovos!!

Beijos meeeega contentes,
Ju.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Chateações

Eu não sei se vc, que está me lendo, sente uma enorme chateação quando alguma coisa no trabalho não sai como você tanto esperou. Eu sinto.

Essa semana, tudo que tinha para dar errado com uma pauta que estava vendendo, deu. Mas tudo mesmo. Sabe quando vc diz assim "não podia ficar pior..." e de repente fica? Então, foi exatamente assim.

Na semana passada cairam nas minhas mãos 3 divulgações do mesmo cliente. Sendo que para uma delas era necessário escrever 4 textos diferentes. Um para mídias on line em SP, outro para mídias on line no RJ e mais dois para jornais impressos no Rio e em SP.

Textos escritos e mandados, chegou a hora do Follow. Consegui emplacar a pauta com dois veículos muito importantes. Claro, um em SP e outro no Rio. Se tudo desse certo, não precisaria que saísse mais nenhum lugar.

Marcamos as entrevistas, trocamos os contatos e tudo estava acertado com os dois jornais. Eu não podia estar mais radiante!!

Aí veio a Chuva no Rio.

O poder que um acontecimento tem sobre as nossas vidas é muito maior do que imaginamos. A mídia está tomada pela chuva. E, nada mais justo. Jornalismo é mesmo assim. Vive do que "é fora do comum", dos fatos que afetam a vida das pessoas, daquilo que realmente importa.

Deus abençoe aqueles que foram atingidos e perderam suas casas, seus familiares. Deus olhe por eles.

Mas o que me deixou chateada, além de toda a destruição causada pelo temporal, foi que a chuva derrubou também a pauta que estava vendendo. E olha que ela não tem nada a ver com cidade... E em SP... Bem, eu explico mais adiante.

Frustração número 1:

A jornalista do Rio pediu que o nosso tradutor acompanhasse a entrevista para ajudá-la com o sotaque do entrevistado. Dissemos que não haveria problema.

Primeiro problema: O tradutor não estaria com ele no momento da entrevista.

Corre atrás, pede tradutor, entende que não vai dar, convence a jornalista e faz com que ela aceite fazer a entrevista ainda assim.

Segundo problema: A Chuva.

Dispensa explicações.

A jornalista acabou perdendo o rumo dos acontecimentos de sua vida durante esses dias e não pôde fazer a entrevista no dia marcado.


Terceiro problema: Além da chuva, sem conexão.

Nossa coleguinha ficou, além de tudo, sem conxão nos dias de chuva. POu seja, sem acesso aos nossos telefones e ao telefone do entrevistado.

Não foi culpa dela. A chuva veio dois dias antes daquilo que eu vendia na pauta. E ela queria o furo, claro. A chuva nos fez perder esse tempo precioso.

Frustração número 1 absorvida e superada vem a...

Frustração número 2:

Em SP, tudo acertado para a entrevista. Lá não teve caos de chuva, por um milagre. Então, tudo daria certo, certo?

Primeiro problema : um tempo depois do horário que marcamos para que a jornalista falasse com o cliente, liguei para ela. É costume nosso querer saber o que o coleguinha achou, se rendeu ou se ficou alguma dúvida. E qual não foi a minha surpresa quando ela disse " ERA HOJE????? Eu marquei na agenda para amanhã!"


Corre atrás de cliente, remarca entrevista, vê um novo horário, pega outro telefone, deixa tudo acertado de novo.

Segundo problema: A jornalista liga e o telefone dá caixa postal.

Corre atrás de quem tem outro telefone do cliente, pega o contato de quem está com ele, liga para essa pessoa, pede para ligar o celular, pega o telefone do hotel, marca novo horário, tudo acertado de novo.

Terceiro problema: a jornalista não liga.

Bem, geralmente, quando chegamos ao terceiro problema, todas as nossas esperanças já estão indo pelo ralo. Começamos a acreditar que não era para ser, que não estava escrito nas estrelas, que tudo deu errado e que vc se estressou, se desdobrou em 10 à toa.

Mas por força do hábito e para acalmar meu espírito, liguei para a jornalista para saber o que tinha acontecido. E o que eu escuto:

"Me enrolei com outras pautas, entrei em fechamento e não vai rolar. Sinto muito."

Depois disso tudo, só me resta sentir muito também, pedir desculpas ao cliente e seguir em frente.

Além de ficar muito chateada...

Beijos, Ju

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Esse blog é só meu, né Aline? rs